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Sobre a Vacina

A página da Prefeitura Municipal de Engenheiro Beltrão tem como objetivo informar e orientar sua população e todo cidadão sobre as medidas adotadas pelo Município durante a pandemia, em especial sobre a vacinação.

O conteúdo estará em constante atualização e, caso você não tenha encontrado a informação que precisa, procure nossos canais de atendimento.


INFORMAÇÕES SOBRE AS VACINAS FORNECIDAS PARA O COMBATE AO CORONAVÍRUS (COVID-19)


SOBRE AS VACINAS E A VACINAÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS

Bula do Paciente da vacina AstraZeneca (Oxford/Fiocruz): acesse aqui

Bula do Paciente da vacina Coronavac (Sinovac/Butantan): acesse aqui

Bula do Paciente da vacina Pfizer (Pfizer/BioNtech): acesse aqui

 

1 – Quando começa a vacinação?

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou em janeiro de 2021 o registro/uso emergencial da vacina CoronaVac (Sinovac/Butantan) e recentemente (fevereiro e março/2021) o registro definitivo  das vacinas AstraZeneca (Oxford/Fiocruz) e Pfizer (BioNTech). O Ministério da Saúde começou a distribuição para os estados, que repassarão aos municípios de doses da CoronaVac e da AstraZeneca.

No município de Engenheiro Beltrão, a vacinação iniciou no dia 20 de janeiro com os Profissionais da linha de frente, ambulatório COVID-19, hospital e vacinadores, considerados como trabalhadores de saúde que atuam em serviços de saúde (de acordo com os planos de vacinação existente).

 

2 – A vacina será gratuita?

Sim, pois será aplicada apenas pelo Sistema Único de Saúde neste momento, sem custos.

Por isso é importante ficar atento e não cair em golpes, pois não houve liberação de venda no Brasil.

 

 3 – Por que a vacinação é importante?

Quanto mais gente se vacinar logo no início, mais fácil será tratar eventuais pessoas que ainda não receberam suas doses e precisarão, portanto, de atendimento médico.

As vacinas não garantem que o paciente não terá Covid-19 novamente, apenas diminuem a chance de infecção e também a gravidade da doença em relação às pessoas que não receberam. Por isso, mesmo os vacinados ainda poderão transmitir o coronavírus. O uso da máscara ainda será fundamental, assim como o isolamento.

Sabe-se que nenhuma vacina é 100. Só se consegue maior proteção  quando a maior parte da população se vacina, porém quanto maior o numero de pessoas vacinadas, mais rapido o vírus diminui sua circulação e, então, acaba protegendo também quem não esta vacinado. Os beneficios superam os riscos e chances de contaminação, como ocorre me outras doenças, como a vacina H1N1 por exemplo.

 

4 – Eu devo tomar a vacina mesmo que a eficácia dela não seja de 100%?

Sim, você deve tomar a vacina mesmo que a eficácia dela não seja de 100%.

 

5 – A vacinação será obrigatória?

Na prática, as vacinas no Brasil já são 'obrigatórias', segundo as leis nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) e nº 6.259/1975. Em diversos estados e cidades brasileiras, quem quiser matricular filhos em colégios públicos, por exemplo, precisa mostrar cadernetas de vacinação em dia. A necessidade de apresentação de caderneta também é obrigatória para quem quer disputar cargos públicos no Brasil e imunização em dia é ‘condição necessária’ para quem se inscreve no Bolsa Família. Outro exemplo de “obrigatoriedade” é a vacina de febre amarela. Segundo a OMS, 127 países exigem a vacinação contra a doença.

Em dezembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a aplicação de medidas restritivas para quem se recusar a se vacinar contra a Covid-19. Eles entenderam que poderá ser obrigatória, mas que não pode ser feita a força. Sendo assim, os brasileiros que não quiserem tomar a vacina da COVID-19 estão sujeitos às sanções previstas em lei, como multa e impedimento de frequentar alguns lugares.

A vacinação é um pacto coletivo, que há décadas têm salvado milhões de pessoas de serem contagiadas e morrerem por doenças virais. Por isso, quanto mais pessoas se imunizarem, mais fácil será de conter a disseminação do coronavírus.

 

6 – Como cada uma das vacinas aprovadas funcionam?

A vacina da AstraZeneca (Oxford/FioCruz), desenvolvida pela Universidade de Oxford, utiliza tecnologia de Vetores Virais. Nesse tipo de vacina, um vírus como sarampo ou adenovírus é geneticamente modificado para produzir proteínas do coronavírus.

No caso da Vacina de Oxford, o adenovírus do Chipanzé é utilizado para carregar DNA da proteína Spike do SARS-CoV-2, proteína chave no processo de infecção do vírus nas células humanas.

Já a CoronaVac (Sinovac/Butantan) utiliza o próprio vírus SARS-CoV-2 inativado. Neste tipo de vacina, o vírus é modificado com partículas químicas ou calor, de tal forma que se torna incapaz de causar infecção.

Este é um tipo de tecnologia já utilizado em outras vacinas. Por exemplo, as vacinas contra o sarampo e a poliomielite usam o próprio vírus na sua composição.

 

7 – O que sabemos sobre a eficácia de cada uma das vacinas?

A vacina da AstraZeneca (Oxford/Fiocruz) possui eficácia de 70,4%. Os estudos aqui no Brasil envolveram cerca de 10 mil profissionais de saúde voluntários, e foram iniciados em junho de 2020. 

Já os estudos da vacina CoronaVac (Sionvac/Butantan) foram realizados durante seis meses aqui no Brasil, envolvendo 16 centros de pesquisa e 12,5 mil profissionais de saúde voluntários.

De acordo com o estudo, a vacina do Butantan evita 100% contra casos graves e moderados e 78% contra casos leves, tendo como eficácia geral 50,38%.

 

8 – A vacina tem efeitos colaterais ou traz algum risco?

Tanto nos testes clínicos, como entre os primeiros vacinados, não foram apresentadas ocorrências graves relacionadas à vacina. É importante lembrar que os estudos foram analisados pela Anvisa e acompanhados por outras agências mundiais de vigilância sanitária, que estão atentas a qualquer incidente. Em uma situação emergencial como a atual pandemia, que já contaminou mais de 126 milhões e matou 2,70 milhões de pessoas em todo o mundo, as vacinas estão sendo desenvolvidas de forma acelerada, usando novas tecnologias de produção. Além disso, como elas serão administradas em milhões de indivíduos, é de se esperar a ocorrência de notificações de eventos adversos pós-vacinação (EAPV). Essas situações deverão ser notificadas compulsoriamente pelos profissionais da saúde.

Portanto, a vacinação é segura, e os efeitos colaterais, em geral, são leves e temporários. Efeitos colaterais mais graves são extremamente raros em vacinas de forma geral, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

9 – Por quanto tempo as vacinas funcionam? Doses de reforço serão necessárias?

As vacinas estão sendo testadas há pouco tempo, portanto pouco se sabe a respeito da durabilidade da proteção conferida pela vacina.

A vacina CoronaVac (Sinovac/Butantan) utiliza duas doses, sendo a segunda dose aplicada após 14 a 28 dias da primeira aplicação. 

Já a vacina da AstraZeneca (Oxford/Fiocruz) também é aplicada em duas doses, sendo a segunda dose realizada de 4 a 12 semanas após a primeira, segundo estudos clínicos a aplicação da segunda dose em 3 meses é mais eficaz.

 

10 – A vacina impede a transmissão do vírus para outras pessoas?

Uma das lacunas a respeito dos estudos com vacinas é a informação da eficácia da vacina em prevenir infecções assintomáticas.

A preocupação com esta questão não é trivial, já que até 40% dos infectados pelo SARS-CoV-2 podem não apresentar qualquer sintoma, e ainda assim transmitir o vírus. 

Dessa forma, devemos continuar com as medidas de prevenção a transmissão do vírus mesmo após os pacientes receberem a vacinação.

As medidas como distanciamento social, uso de máscara, lavagem das mãos e evitar aglomerações devem ser realizadas por todos. 

Estudos populacionais já têm mostrado que indivíduos assintomáticos têm menor probabilidade de transmitir o vírus. 

Além disso, em termos biológicos, seria muito improvável que uma vacina capaz de prevenir a doença, também não fosse capaz de prevenir a infecção.

 

11 – As vacinas contra a COVID-19 são seguras?

A segurança das vacinas é sempre uma prioridade máxima, e isso não é diferente para as vacinas contra a COVID-19. Todas as vacinas passam por várias fases de ensaios clínicos antes de serem aprovadas para uso na população. Esses ensaios visam garantir a segurança da vacina e a capacidade da vacina de proteger contra a doença (eficácia).

As vacinas que estão sendo desenvolvidas contra a COVID-19 estão seguindo essas mesmas fases. Nenhuma vacina contra a COVID-19 será aprovada ou disponibilizada nos países para uso na população em geral até que sua segurança tenha sido comprovada pelas agências reguladoras. Da mesma forma, a OMS não incluirá nenhuma vacina em sua lista para uso emergencial até que tenha analisado todos os dados dos ensaios clínicos. Depois que uma vacina contra a COVID-19 for aprovada, o monitoramento de segurança continuará. Esse monitoramento é parte normal dos programas de imunização e é realizado para todas as vacinas.

 

12 – O que sabemos sobre a segurança a curto prazo das vacinas?

De uma forma geral, ambas as vacinas aplicadas no município de Engenheiro Beltrão são seguras. Na medicina, devemos sempre lembrar que nada, nenhum medicamento, procedimento, cirurgia ou intervenção é 100% seguro.

Nos primeiros resultados apontados, a CoronaVac apresentou eventos adversos com os voluntários entre 13 e 38%. A variação deve-se a dose utilizada, bem como a fase em que o estudo se encontrava.

Os resultados do Brasil apontaram que 35% dos participantes reportaram efeitos adversos. Os mais comuns foram: dor e edema no local da aplicação, cefaleia e fadiga. Não houve nenhum relato de efeito adverso grave. Será necessário mais tempo para identificar o risco.

Já para a vacina de Oxford, dentre os aproximadamente 23.000 voluntários, apenas 3 deles apresentaram efeito adverso grave.

Destes 3, um deles pertencia ao grupo controle, um havia tomado a vacina, e o terceiro não foi divulgado a qual grupo pertencia. Todos se recuperaram.

Entre os principais eventos adversos leves, 70% reportaram fadiga e 68% reportaram cefaleia.

Estes efeitos foram reduzidos quando os participantes fizeram uso de paracetamol. Outros efeitos incluíam: febre, mialgia e dor no local de aplicação.

 

13 – O que sabemos sobre a segurança a longo prazo das vacinas?

Como já citamos, as vacinas foram desenvolvidas e testadas em escala de meses. Dessa forma, não é possível ainda assegurar a segurança a longo prazo.

Porém, devemos lembrar que, igualmente como em outras imunizações, efeitos adversos graves costumam aparecer após dias ou, no máximo, semanas após aplicação. 

Na verdade, efeitos adversos a longo prazo são bastante raros de acontecer com vacinações. 

 

14 – As vacinas contra a COVID-19 são eficazes?

As vacinas contra a COVID-19 que já foram autorizadas para uso em alguns países forneceram informações – provenientes de seus ensaios clínicos – sobre a sua eficácia em prevenir a doença. As agências reguladoras nacionais analisaram esses dados antes de autorizá-las. A eficácia das vacinas continua a ser monitorada de perto, mesmo depois de terem sido aprovadas em um país. Somente as vacinas que se mostraram eficazes em prevenir a doença serão aprovadas para uso na população, o que ocorre com as do COVID-19 no Brasil.

 

15 – Qual é a diferença entre a segurança e a eficacia?

O desenvolvimento de uma vacina segue altos padrões de exigência e qualidade em todas as suas fases, o que inclui a pesquisa inicial, os testes em animais e humanos sob rigoroso protocolo de procedimentos éticos, até o processo de avaliação de resultados pelas agências reguladoras governamentais. Os estudos de segurança e eficácia são realizados antes do registro e aprovação das vacinas pelos órgãos regulatórios de um país - no caso do Brasil, é a ANVISA. Estudo de segurança avalia se a vacina provocará eventos adversos após sua aplicação, qual tipo e sua gravidade, ou seja, avalia quão segura a vacina é. Os estudos de eficácia tem o objetivo de avaliar se a vacina realmente protege da doença no público-alvo ao qual ela se destina, ou seja, aponta a capacidade de resposta imune.

 

16 – É possível contrair a Covid-19 por conta da vacinação?

Não. Nenhuma das vacinas em fase mais avançada de desenvolvimento emprega o vírus Sars-CoV-2 enfraquecido (atenuado), que seria a única possibilidade, ainda que remota, de haver reversão da forma atenuada para a ativa. Desta forma, nenhuma vacina utilizada no momento poderá causar a doença.

 

17 – É melhor pegar a COVID-19 naturalmente do que tomar uma vacina?

Não. As vacinas conferem imunidade sem os efeitos nocivos que a COVID-19 pode ter no organismo (inclusive efeitos a longo prazo e risco de morte). Permitir que a doença se espalhe até que a imunidade coletiva seja alcançada causaria milhões de mortes e forçaria ainda mais pessoas a viverem com os efeitos do vírus a longo prazo.

 

18 – Já tive Covid-19 e tenho anticorpos, ainda assim preciso me vacinar?

Sim. Primeiro porque seria necessário avaliar o número de anticorpos desenvolvido por cada pessoa para ver se eles são capazes de protegê-la. Além disso, não se sabe quanto tempo dura essa proteção natural; os estudos falam em cinco ou sete meses. Outra preocupação é com as novas variantes do Sars-CoV-2.

 

19 – Por quanto tempo estarei protegido?

Não se sabe essa resposta. Esses dados ainda estão em estudos. Os imunizados nos testes clínicos continuarão sendo acompanhados, e assim será possível determinar o tempo de proteção. A OMS considera aceitável o prazo mínimo de seis meses.

 

20 – Teremos que tomar a vacina todos os anos, como a da gripe?

Existe essa possibilidade. Tudo depende do tempo de proteção oferecido pelas vacinas e se o coronavírus sofrerá mutações significativas, não comprovadas até o momento, mesmo com as variantes encontradas, como do Amazonas e do Reino Unido.

Se o tempo de proteção oferecido for pequeno, será necessário tomar a vacina com frequência. Se, por exemplo, a proteção durar um ano, a vacina será anual. Até o momento, o Sars-CoV-2 parece mais estável que os vírus da gripe. Mas, se ele mudar significativamente, as vacinas perderão a eficácia, terão que ser atualizadas, e todos deverão se vacinar de novo.

Até o momento, as pesquisas para determinar a duração da imunidade (proteção) conferida pelas vacinas contra a COVID-19 atualmente disponíveis seguem em andamento. Além disso, a proteção das vacinas contra as novas variantes do SARS-CoV-2 continua a ser objeto de estudo. Teremos respostas para essas e outras perguntas conforme mais estudos forem realizados nas populações vacinadas, para determinar se a vacinação anual (ou com periodicidade diferente) será necessária.

 

SOBRE A VACINA CORONAVAC (SINOVAC/BUTANTAN)

1 – Quem pode tomar a vacina do Butantan?

Pessoas com idade a partir de 18 anos (existem estudos para vacinação em menores de 18 anos, ainda não concluídas).

2 – Há alguma contraindicação da vacina do Butantan?

A vacina está contraindicada para pessoas que possuem hipersensibilidade a algum componente da vacina ou para pessoas que já apresentaram reação grave (anafilática) confirmada a uma dose anterior da vacina. Como precaução, para pessoas com doenças febris moderadas ou graves, recomenda-se o adiamento da vacinação até a melhora clínica. Pacientes que fazem uso de imunoglobulina humana devem ser vacinados com pelo menos um mês de intervalo entre a administração da imunoglobulina e a vacina. Quanto aos pacientes oncológicos (com câncer), transplantados e demais pacientes imunossuprimidos, os estudos de eficácia e segurança da vacina não foram avaliadas nesta população. No entanto, considerando que a vacina é de vírus inativado, é improvável que exista risco maior de eventos adversos; ainda assim, a decisão referente à vacinação deverá ser realizada pelo paciente em conjunto com profissionais dos serviços de saúde ou seu médico. A segurança e eficácia da vacina não foram avaliadas em gestantes, puérperas e lactantes. Para as mulheres nestas condições e que fazem parte de um dos grupos prioritários, a vacinação poderá ser realizada após avaliação cautelosa dos riscos e benefícios, com decisão compartilhada entre a mulher e o serviço de saúde ou seu médico. Em caso de dúvida sobre a vacina, é fundamental consultar os serviços de saúde.

 

3 – Quantas doses são necessarias e qual o intervalo de tempo entre as aplicações?

O esquema vacinal completo é composto por duas doses. Conforme os estudos clínicos e indicação na bula (encontra-se ao final deste questionário, o intervalo entre a primeira e a segunda deve ser de 14 a 28 dias para aplicação da segunda dose.

 

4 – Após tomar a vacina, depois de quanto tempo estarei protegido? Quanto tempo dura a proteção?

Os anticorpos devem ter níveis adequados duas semanas após a segunda dose. Por ser uma vacina nova, ainda não está determinada a duração da resposta imune. O Butantan realiza estudos neste sentido.

 

5 – Quais são os efeitos colateriais da vacina? Quanto tempo eles duram?

Não foram registrados eventos adversos graves e de interesse especial após aplicação. O evento adverso mais comum observado durante os estudos clínicos foi dor no local da aplicação. Algumas pessoas apresentaram febre, dor muscular, náusea e dor de cabeça. Ocorreram reações alérgicas em apenas 0,3% dos participantes do estudo alguns dias após a aplicação e não foi observada reação anafilática (reação alérgica grave).

O protocolo de estudos da vacina CoronaVac, divulgado no repositório do site do Instituto Butantan, lista como possíveis efeitos do imunizante reações como dor, hematoma, inchaço, rigidez e vermelhidão no local da aplicação, de dois a três dias após receber a dose. Outros efeitos como dor, dor de cabeça e febre também podem ocorrer, mas o risco apontado é menor. Esses efeitos também são comuns a outros tipos de vacinas e medicamentos injetáveis.

 

6 – Após tomar a vacina, há chances de eu ser assintomatico e transmitir o virus?

Sim. Como os vacinados demoram cerca de duas semanas para atingir níveis adequados de proteção após a segunda dose, mesmo que vacinado, se você estiver infectado poderá transmitir o coronavírus para outras pessoas. Para evitar a transmissão, é fundamental utilizar máscara, manter o distanciamento social e a higienização correta das mãos.

 

7 – Quanto tempo após a infecção pelo COVID-19 posso receber a vacina do Butantan?

A orientação é aguardar a melhora dos sintomas. Recomenda-se o adiamento da vacinação nas pessoas até a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir do primeiro resultado positivo do exame, mesmo que a pessoa estivesse assintomática (sem sintomas).

 

8 – CORONAVAC: Tudo que você sempre quis saber e não tinha para quem perguntar?

Em meados de janeiro, a vacina do Butantan começou a ser usada pela população brasileira, após ter sua eficácia e segurança comprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A autorização da Anvisa foi dada com base nos resultados dos testes e estudos clínicos que começaram em julho do ano passado em sete estados, incluindo o DF. O estudo foi realizado com 13.060 voluntários, todos profissionais da saúde e expostos diariamente à Covid-19. Metade do grupo recebeu placebo e a outra metade tomou a vacina.

Desde o início dos estudos, 252 pessoas foram infectadas: 167 do grupo placebo e 87 que tomaram a vacina. É importante destacar que entre os vacinados, não houve nenhum caso grave e nem moderado.

Os resultados do estudo da fase 3 mostraram que nos casos graves e moderados a eficácia é de 100%. Para os casos leves, 78% e, nos muito leves, 50,38%. Isso significa que temos 50,38% menos chances de contrair a doença.

 

9 – Por que a eficácia da CoronaVac é menor?

O estudo traçou um estudo diferenciado ao selecionar somente profissionais da saúde e que atuam diretamente na linha de frente. Nenhuma das demais vacinas foi testada em um ambiente de incidência tão alta. A vacina ter apresentado uma eficácia de 50,38% não quer dizer que não seja boa. Pelo contrário, a eficácia da Coronavac esta dentro do recomendado estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Anvisa, e quando comparada a outras vacinas como a da gripe, por exemplo, a eficácia é ainda maior.

 

10 – Qual a principal vantagem dessa vacina?

A vantagem da CoronaVac comparada a outras vacinas é a logística de armazenamento e distribuição, já que a temperatura de conservação exigida é entre 2 e 8°C, média que os freezers disponíveis no Brasil utilizam para outras vacinas.

 

11 – Quem pode tomar a vacina e quantas doses serão necessárias?

Inicialmente, o programa de imunização terá como alvo profissionais da saúde, pessoas com mais de 60 anos, indígenas e quilombolas. Terminada essa primeira fase da campanha, os demais grupos serão vacinados. Crianças e grávidas não entraram nos primeiros testes, mas participarão em breve dos estudos do Butantan. Durante o estudo a segunda dose foi aplicada num intervalo de 14 a 28 dias em relação a primeira.

 

SOBRE A VACINA ASTRAZENECA (OXFORD/FIOCRUZ)

1 – Quem pode tomar a vacina da Fiocruz?

Pessoas com idade a partir de 18 anos (existem estudos para vacinação em menores de 18 anos, ainda não concluídas).

 

2 – Há alguma contraindicação da vacina da Fiocruz?

Como ocorre com outras vacinas, a administração desta vacina deve ser adiada em pessoas que estiverem com alguma enfermidade febril aguda grave. Porém, a presença de uma infecção menor, como um resfriado e/ou febre de baixo grau não deve retardar a vacinação. Não há indicação para aplicação em crianças e adolescentes, pois ainda não há dados disponíveis sobre segurança e eficácia para estes públicos. Pacientes que fazem uso de imunoglobulina humana devem ser vacinados com pelo menos um mês de intervalo entre a administração da imunoglobulina e a vacina. Quanto aos pacientes oncológicos (com câncer), transplantados e demais pacientes imunossuprimidos, os estudos de eficácia e segurança da vacina não foram avaliadas nesta população. No entanto, considerando que a vacina é de vírus inativado, é improvável que exista risco maior de eventos adversos; ainda assim, a decisão referente à vacinação deverá ser realizada pelo paciente em conjunto com profissionais dos serviços de saúde ou seu médico.

A segurança e eficácia da vacina não foram avaliadas em gestantes, puérperas e lactantes. Para as mulheres nestas condições e que fazem parte de um dos grupos prioritários, a vacinação poderá ser realizada após avaliação cautelosa dos riscos e benefícios, com decisão compartilhada entre a mulher e o serviço de saúde ou seu médico. Em caso de dúvida sobre a vacina, é fundamental consultar os serviços de saúde.

 

3 – Quantas doses são necessárias e qual o intervalo de tempo entre as aplicações?

O esquema vacinal é composto por duas doses. A segunda dose deve ser administrada de 4 a 12 semanas após a primeira, sendo mais eficaz nesse período, segundo pesquisas, em especial após 3 meses.

 

4 – Após tomar a vacina, depois de quanto tempo estarei protegido? Quanto tempo dura a proteção?

Os anticorpos devem ter níveis adequados duas semanas após aplicação da vacina. Por ser uma vacina nova, ainda não está determinada a duração da resposta imune.

 

5 – Quais são os efeitos colateriais da vacina? Quanto tempo eles duram?

As reações adversas mais frequentes reportadas nos estudos clínicos foram sensibilidade e/ou dor no local da injeção, dor de cabeça e/ou muscular e/ou na articulação, fadiga, mal estar, febre, calafrios e náusea. A maioria foi de intensidade leve a moderada e geralmente resolvida dentro de poucos dias após a vacinação. Em comparação com a primeira dose, as reações foram mais leves e menos frequentes após a segunda dose. Medicamentos analgésicos e/ou antitérmicos podem ser usados para proporcionar alívio das reações adversas após a vacinação.

Já a vacina do laboratório Astrazeneca em parceria com a Universidade de Oxford traz no protocolo de pesquisa como efeitos mais comuns os de dor e sensibilidade no local da vacinação. São citados também calafrios, febre, fadiga, dor de cabeça, dor nas articulações, muscular e mal-estar, mas a maioria desses eventos é apontada como casos leves ou moderados e resolvidos de um a sete dias.

 

6 – Após tomar a vacina, há chances de eu ser assintomatico e transmitir o virus?

Sim. Como os vacinados demoram cerca de duas semanas para atingir níveis adequados de proteção após a segunda dose, mesmo que vacinado, se você estiver infectado poderá transmitir o coronavírus para outras pessoas. Para evitar a transmissão, é fundamental utilizar máscara, manter o distanciamento social e a higienização correta das mãos.

 

7 – Quanto tempo após a infecção pelo COVID-19 posso receber a vacina da AstraZeneca?

A orientação é aguardar a melhora dos sintomas. Recomenda-se o adiamento da vacinação nas pessoas até a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir do primeiro resultado positivo do exame, mesmo que a pessoa estivesse assintomática (sem sintomas).

 

8 – Quanto tempo após a aplicação da vacina a pessoa desenvolve imunidade ao SARS-CoV-2? Por quanto tempo ficará imune após a vacina?

Para se ter essa informação, é preciso aguardar os resultados dos estudos clínicos que, no Brasil, estão sendo coordenados pela Unifesp.

9 – Existe algum risco de desenvolver a Covid-19 (ou contrair o vírus SARS-CoV-2) por tomar a vacina da Universidade de Oxford/AstraZeneca?

Não, trata-se de uma vacina recombinante baseada em vetor viral não replicativo e contendo apenas a informação genética para expressão da proteína S  (Spike) do SARS-CoV-2 no paciente imunizado. Não há possibilidade de estabelecer uma infecção de SARS- CoV-2 diretamente pela vacinação.

10 – Sentir dor de cabeça e febre depois de tomar a vacina da Universidade de Oxford/AstraZeneca, isso é normal?

Sim, podem ocorrer algumas reações temporárias após a vacinação. As mais comuns são: dor de cabeça, enjoo, fadiga, calafrios ou sensenção febriu, dor muscular e sintomas no local da injeção (como dor, senseção de calor, vermelhidão, coceira e inchaço). Você pode tomar analgésicos e antitérmicos caso tenha alguma dessas reações, devidamente supervisionado por profissional.

 

Fonte Biomanguinhos/Fiocruz

 

 

SOBRE A VACINA PFIZER (Pfizer/Biontech)

1 - QUAL É O MECANISMO DE AÇÃO DA VACINA DA PFIZER E BIONTECH CONTRA A COVID-19? COMO ELA FUNCIONA?

A vacina é baseada em mRNA, que usa RNA mensageiro sintético, que auxilia o organismo do indivíduo a gerar anticorpos contra o vírus. Pode ser desenvolvida e fabricada mais rapidamente do que as vacinas tradicionais. A Pfizer selecionou essa tecnologia de vacina baseada em mRNA devido ao seu potencial de alta resposta, segurança e capacidade de rápida produção. A tecnologia de mRNA pode ainda ser estratégica para cenários de pandemias e epidemias devido à agilidade em modificação do antígeno codificado caso necessário, bem como a potencialidade de realização de doses de reforço. A técnica, na qual apenas um pedaço de material genético é usado em vez de todo o vírus, nunca havia sido feita antes.

 

2 - QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DESSA TECNOLOGIA? 

A vacina da Pfizer e da BioNTech contra a COVID-19 é baseada no RNA mensageiro, ou mRNA, que ajuda o organismo a gerar a imunidade contra o coronavírus, especificamente o vírus SARS-CoV-2. A ideia é que o mRNA sintético dê as instruções ao organismo para a produção de proteínas encontradas na superfície do vírus. Uma vez produzidas no organismo, essas proteínas (ou antígenos) estimulam a resposta do sistema imune resultando, assim, potencialmente em proteção para o indivíduo que recebeu a vacina. 

 

3 - OS RESULTADOS DOS ESTUDOS DA VACINA DA PFIZER E BIONTECH FORAM POSITIVOS?

Sim, os resultados dos estudos de fase 3, envolvendo mais de 44 mil voluntários e já publicados em revista científica qualificada, mostraram que globalmente a eficácia da vacina contra a COVID-19 foi de 95%, com esquema de duas doses, num intervalo de 21 dias entre as doses. Os dados demonstraram também que a vacina foi bem tolerada, sendo que nenhuma preocupação séria de segurança foi observada.

 

4 - A VACINA DA PFIZER POSSUI APROVAÇÃO JUNTO À ANVISA? 

Sim, em 23 de fevereiro de 2021, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), concedeu o registro definitivo à vacina para prevenção da COVID-19 desenvolvida em parceria pelos laboratórios Pfizer e BioNTech.

 

5 - COMO POSSO FAZER PARA COMPRAR A VACINA DA PFIZER? 

Globalmente, a Pfizer decidiu que a vacina contra a COVID-19 é um bem que deve ser oferecido à população em geral, por isso destinou seus esforços para negociações com os governos federais de todo o mundo. Neste momento, a companhia não pretende comercializar sua vacina no mercado privado, ou com estados e municípios. 

 

6 - QUAIS OS REQUISITOS PARA ARMAZENAMENTO DESTA VACINA?

A vacina pode ser armazenada a temperatura -90º C a -60º C por até 6 meses, entre -25º C a -15º C por um período único de 2 semanas e em temperatura de refrigerador entre 2º C a 8º C por 5 dias. Para possibilitar o transporte aos diferentes países ou locais de aplicação, a Pfizer desenvolveu uma embalagem com potencial de armazenamento da vacina na temperatura necessária a base de gelo seco. Nesta embalagem, os frascos de vacina podem ser mantidos por até 30 dias, desde que a correta manutenção do gelo seco seja realizada. 

 

7 - A VACINA DESENVOLVIDA PELA PFIZER/BIONTECH PODE SER ADMINISTRADA COM UM INTERVALO MAIOR ENTRE A 1ª E A 2ª DOSE?

Para que o esquema vacinal seja completo, devem ser aplicadas duas doses da vacina, com um intervalo maior ou igual a 21 dias (de preferência 3 semanas) entre a primeira e a segunda dose.

As indicações sobre regimes de dosagem ficam a critério das autoridades de saúde e podem incluir recomendações seguindo os princípios locais de saúde pública. 

 

8 - QUAL A EFICÁCIA DA VACINA APÓS A PRIMEIRA DOSE? 

Os dados do estudo de Fase 3 demonstraram que, embora haja proteção parcial após cerca de 12 dias da primeira dose, são necessárias duas doses da vacina para que o potencial máximo de proteção contra a doença seja atingido. 

Os resultados de eficácia global da vacina, de 95%, foram aferidos a partir de 7 dias da segunda dose do esquema vacinal.

 

9 - QUAIS OS EFEITOS ADVERSOS DA VACINAÇÃO DA PFIZER/BIONTECH?

Reações muito comuns (ocorrem em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor e inchaço no local de injeção, cansaço, dor de cabeça, diarreia, dor muscular, dor nas articulações, calafrios e febre.

 

10 - O QUE FAZER SE TIVER ALGUL EFEITO ADVERSO APÓS TOMAR A FAVINA DA PFIZER/BIONTECH?

Se tiver quaisquer efeitos adversos, fale com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro. Estes incluem quaisquer efeitos adversos possíveis não mencionados nesta bula. Ao comunicar os efeitos adversos pode ajudar a fornecer mais informações sobre a segurança deste medicamento.

Esta vacina é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis ou desconhecidas. Nesse caso, informe o médico e/ou a unidade básica de saúde mais próxima de sua residência.

 

11 - ONDE POSSO ACESSAR MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A VACINA DESENVOLVIDA PELA PFIZER E BIONTECH? 

Para esclarecimentos sobre indicação, modo de uso, contraindicações e composição, consulte a bula do medicamento, que encontra-se no início desta página.

 

12 - QUAL A CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DA PFIZER PARA SUA VACINA PARA PREVENÇÃO DA COVID-19, DESENVOLVIDA EM PARCERIA COM A BIONTECH?

Com base nas projeções atuais, esperamos produzir até 2 bilhões de doses até o final de 2021. Uma vez aprovada para uso, conforme as autoridades regulatórias pertinentes, as doses disponíveis serão alocadas nos países com os quais firmamos acordos de fornecimento. A alocação das doses às populações elegíveis dentro de cada país será uma decisão dos governos locais, baseada nas orientações das autoridades responsáveis. Estamos comprometidos a trabalhar em colaboração com os governos para apoiar essa necessidade de saúde pública.

 

13 - COMO SABER MAIS SOBRE COVID-19 E PREVENÇÃO?

Sugerimos que converse sempre com seu médico, mas você também pode encontrar mais informações no website da Organização Mundial da Saúde (OMS).  

 

Fonte: Pfizer - https://www.pfizer.com.br/sua-saude/covid-19-coronavirus/covid-19-principais-perguntas-respostas-sobre-vacina-pfizer-e-biontech

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